- Natal/Solstício de Inverno 20-23/12
- Imbolg/Candlemas 2 de Fevereiro
- Eostar/Equinócio de Primavera 20-23 de Março
- Beltane/Vespera de 30 de Maio
- Litha/ Solstício de Verão 20-23 de Junho
- Lughnasadh/Lammas 1º de Agosto
- Mabon/Equinócio de Outono 20-23 de Setembro
- Samhain/Halloween 31 de Outubro
Em Beltane a Deusa e o Deus unem-se, nesse momento os dois são um jovem casal apaixonado, os dois se entregam ao verdadeiro amor, nesse instante os dois se encontram no momento intimo do casal, antigamente era feito um festival lembrando que o sexo é sagrado para os deuses, é por onde a vida começa, e é um ato entre dois seres livres. No folclore a Deusa é representada por um cervo branco na Véspera de Maio, e o jovem Deus é o caçador, logo ele a persegue por toda a floresta e quando a encontra, acuada e desprotegida se transforma em uma linda mulher novamente, então eles se amam, dividem suas mais profundas emoções e o Deus literalmente morre de amor nos braços da amada Deusa, renascendo no mesmo instante, mas, como um ser diferente do anterior, logo, a criatividade estará assegurada com a morte do antigo para o nascimento do novo. Como a Deusa é tríplice (virgem, mãe e anciã) o Deus tem somente dois lados, ele é uma Dualidade, consegue ser "o jovem rei do dia", forte, ativo, viril, aventureiro, e também consegue ser "o rei da noite", o sábio, o curandeiro, o mestre de poções e dos cálculos, professor, poeta e contador de histórias e sobretudo Pai.
O solstício de Verão chega e o Deus é um homem ao máximo, tanto na força e virilidade como em prazer e paixão, já a Deusa é a Rainha do Verão, estão no máximo da perfeição física e mental, estão completamente entregues aos seus sentimentos profundos, mas, logo o sol começa a se apagar e se entrega ao reino da pós vida, as Terras de Verão, é o momento de profunda transformação interna para o Deus. Já a Deusa está em seu máximo, ela alimenta toda a vida com sua energia.
Logo em Lammas (Lughnasadh) a Deusa da à luz, ás primeira colheitas vem e novamente o Deus morre por sua amada, penetrando sua energia em tudo que é vivo e vibrante, assim como a Deusa chega ao seu ápice de energia para sua cria, ela se torna a mãe, a implacável, a protetora inveterada, logo após a morte o Deus renasce como o pão, literalmente, ele é o produto final de toda a colheita, logo em tempos antigos aonde o paganismo chegou a sua decadência, o sacrifício de um homem em sua representação ao que acontecia com o mesmo era feito, depois usaram animais, em significado ao Deus pela sua natureza selvagem e livre (pelo menos derramáva-se algo em favor divino, por mais errado que fosse e que é matar uma vida, mas, pelo menos não matáva-se por folha de papel e pela ganância regida pelo materialismo como hoje).
Mabon chega e o Deus e a Deusa estão em seu máximo de abundância, cercados por frutos e cereais, mas mesmo a Luz e as Trevas estando equilibradas, a Luz decaí como em agradecimento ao que irá acontecer ao seu amado, isso foca a todos a olharem o passado, pois, agora o Deus se torna o Deus das Sombras, não são tempos sombrios ou obscuros, as mesas estão repletas de alimentos, assim como na natureza, é somente o período de olharmos nosso interior do modo mais íntimo que pudermos.
Chegando Samhain o novo ano se inicia, logo nessa data o véu que cobre os dois mundos se torna transparente, e algumas partes deste véu se desfazem, abrindo portas para que os dois lados se encontrem e troquem informações, ideias e amor. É errado afirmar na ideia arcaica de que as Bruxas e Bruxos ‘’evoquem’’ os espíritos, isso é um processo natural, que os dois mundos se encontrem por fragmentos (espíritos), existe uma necessidade de troca de informações entre tais lados e essa troca é riquíssima, mesmo isso sendo extremamente delicado, quando se trata de espíritos desencarnados devemos lembrar que eles estão fazendo o processo de transição, muitas dessas incluem purificações, perdas de hábitos, mudanças de consciência, entre outras coisas que são muito mais intensas no plano em que eles vivem, então deixemos seres que são definidos para esta tarefa que façam isso. Logo a Deusa se transforma na velha sabia, quem sabe a primeira vista amarga, mas necessária para que o conhecimento seja disseminado, já o Deus continua reinando as Sombras, para ajudar nesse período sensível em que tanto a Deusa e o Deus estão, mas também como todos os seres, sensíveis.
No solstício de inverno todo o ciclo recomeça e toda energia mística fluí nesse eterno ciclo de purificações e provas de amor por todos
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